E o que diz Molero, perdão António Borges do PSD, sobre a urgência/importância de privatizar a Caixa ?, pergunta um leitor num comentário a este texto de Tiago Freire, no Diário Económico (e já agora, pergunto eu, além da Caixa não existia também uma urgência na privatização da Segurança Social?):
«Apesar do momento delicado de todo o sistema financeiro das economias desenvolvidas, o banco público engordou nos últimos meses. Aumentos de capital, venda de participações e emissões de dívida. Neste último campo, a última novidade é uma emissão de 400 milhões de euros, destinado à colocação junto de investidores e clientes do banco, satisfazendo a procura crescente de produtos menos arriscados e, ainda por cima, com o “selo de garantia” do Estado que a CGD comporta. Por mais que, oficialmente, ninguém o admita, a verdade é que a Caixa está longe de ser um banco como os outros. É “o banco”, aquele que poderá funcionar, dentro de certos limites, como estabilizador do sistema português, caso tal seja necessário. Talvez por isso, nos últimos tempos, deixou de se ouvir falar da eventual privatização da Caixa Geral de Depósitos.»